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Rebelde!

Antes de tudo, eu gostaria de dizer que os danos causados no meu cérebro durante a preparação deste post são permanentes. O médico falou que eu me arrisquei bastante, e poderia nem sequer ter sobrevivido. Mas eu expliquei que pelos meus queridos leitores eu não meço esforços, e que apesar de eles me decepcionarem de vez em quando (né, senhorita Dani?) eu faria tudo de novo.

Cobras & Lagartos vê Rebelde!

Pois então! Num dos posts abaixo eu me referi a esta pérola televisiva como "a Malhação mexicana". Eu não poderia estar mais enganado. Perto desta desgraça, a nossa Malhação é como um filme de arte. Como uma bela película com uma ótima fotografia e direção de arte. Como uma obra de Machado de Assis ou Fernando Pessoa. Sério.
Depois que assisti a um capítulo de Rebelde, eu me alegro quando escuto o tema de abertura cantado pelo Chorão. E corro pro sofá pra me lembrar de como somos felizes e não nos damos conta.

O enredo - sendo muito generoso e chamando de enredo - é aquele básico. Um punhado de adolescentes problemáticos/conflitantes/bizarros e suas aventuras rumo à idade adulta. Você já viu isso. Aliás, nós vemos isso todos os dias na TV. Por isso que ninguém aguenta mais os adolescentes. Eu, por exemplo, vou mandar meus filhos pra Sibéria assim que eles completarem 13 anos.
Mas enfim, o roteiro é esse. E pra completar a originalidade, a história se passa... Tcham-nam! No México!!!

Ok, mas isso você já sabia.

Eu fiz questão de repetir apenas para detalhar melhor a tortura que é assistir Rebelde. Tortura mesmo... Começando pela abertura. Os personagens andam a esmo em meio aos cenários e fingem ter alguma expressão pra câmera.
Tenho certeza de que se um dia a inquisição voltar, os perseguidos serão obrigados a cantar a música dessa abertura.
Os personagens são um show à parte. Eu diria que são todos estereotipados ao extremo e blá blá blá, mas só isso não basta. Eu tenho que dizer que eles são a caricatura mais porca do estereótipo! Como assim? Bom, você imagina todos aqueles personagens de comédias românticas teens que já viu nos filmes, tira parte do dinheiro deles e os manda pro México. Assim dá pra começar a ter uma noção da parada.
Aliás, é isso o que a "novelinha" tenta ser: um filme teen americano arrastado em capítulos e com tramas paralelas. Agora se já é difícil de engolir quando a coisa vem dos EUA, imagine quando vem dos nossos amigos do terceiro mundo, que estão doidos pra cruzar a fronteira e entrar numa high school de verdade. Tudo cheira a imitação barata. As roupas parecem ter sido confeccionadas pelo mesmo estilista do Bon Jovi, e isso não é um elogio.

Mas divago... Vamos ser mais específicos.

Eu falava dos personagens. Pelo que entendi, a protagonista é a tal Roberta. E uma coisa que notamos logo de cara, é que ela parece mesmo ser uma pós-adolescente. Isso diz muito se você pensa na Malhação, cujos protagonistas tem a sua idade e a minha somadas, mas tentam passar uma imagem de 17 anos. Em rebelde não... Os atores devem ter no máximo uns... Sei lá... Não importa. Qualquer que seja a idade eles atuam tão bem quanto as crianças de Carrossel.
Aliás, aquilo sim que era novela - como me lembrou a minha amiga Margs. E você gostava, não negue. Você tinha raiva da sua tia do primário pq ela não era tão bonita e gente boa quanto a professora Helena. Mas enfim, voltando...

Tem a Roberta. O lance dela é ser a garotona má, complicada e pq não dizer, rebelde. Sim, uma rebeldia só. Ela parece ter problemas com a mãe, que pelo que entendi é meio famosa, sei lá. Não importa. O que conta é que temos uma protagonista com problemas em casa - isso é inédito -, e que por isso desconta sua ira sobre o mundo. Mas a maior manifestação de atitude da personagem é aparecer com o cabelo de uma cor diferente a cada cena. Algumas vezes, pela rebeldia enlatada e cor dos cabelos, ela me fez lembrar da Pitty. Outras vezes da Elke Maravilha... O que é bastante patético. Não, não falo da Elke, e sim da Pitty.





Pois é. Ela é revoltadinha pq estuda num colégio cheio de gente rica e fútil, naquela clássica síndrome de "Quero ser pobre pq ser pobre é punk". Muita gente passa por isso, claro. E tipo, ela é muito puta pq a mãe fica se metendo nos assuntos dela. Ou algo assim, sei lá. Dá pra notar que o papel da mãe dela é muito relevante pra trama. Mas então, constatei que ela sofre também da síndrome de Electra, que é o desejo contido - ou às vezes nem tanto - de destruir a mãe, picá-la em pedaços, passar no liquidificador e dar aos cães de rua. Tudo isso, claro, para afastar sua influência nociva. Pois é, esta é a Roberta.


Depois, em ordem de relevância, temos a Mia. Um nome americanizado, que surpresa!





Ela é bonita, fútil e popular (como eu odeio essa expressão). É a junção de todas aquelas cheerleaders e garotas escrotas que vemos nos filmes. O papel dela, inclusive, poderia muito bem ser interpretado pela Sarah Michelle Gellar. É a própria Bitch. Aquela que irrita. Aquela que a gente tem vontade de dar uns tapas. Aquela que dá para o time de futebol inteiro e depois sai pra comer um hamburger no McDonalds. Depois vomita, pq também é bulímica. Ela é basicamente o equivalente à Maria Joaquina adolescente.
O papel dela foi escrito pra ser o oposto da Roberta. Elas vivem se pegando (não no sentido bíblico) e a trama gira basicamente em torno das duas. Já que é pra imitar mesmo os teenagers americanos, podia ao menos rolar um beijo entre as duas, tipo em Segundas Intenções.
Mas enfim, ela é nojentinha, fresca e usa tanta maquiagem que parece que photoshopam a cara dela antes das cenas irem ao ar.


O próximo da lista é Diego, par romântico da protagonista. A partir daqui, é importante dizer, os personagens são meio coadjuvantes. Quer dizer, acho que eram pra ser todos protagonistas, mas a superficialidade é tão grande que os coitados dos atores tiveram sorte em ganhar mais do que os figurantes.
Diego é um cara sensível, generoso, carismático e viadinho. Quer dizer, talvez ele não seja propriamente viadinho, pq é apaixonado por Roberta. Mas que parece ser, isso parece. Ele é tipo o ponto sensível e romântico da trama... Na verdade ele só chora. Chora pq o pai dele é um escroto, chora pq Roberta deu um chute na bunda dele, chora pq vai ficar de recuperação e chora pq não passou no teste para o elenco de "10 Coisas que Eu Odeio em Você".





No episódio que assisti, o coitado via - escondido - Roberta dando uns pega em outro cara. E advinhem, ele se debulhava em lágrimas. Ele é basicamente o pretexto para as músicas melancólicas. Imagino que no namoro dele com Roberta ela o sodomize com um vibrador... Mas essas cenas acho que não passam no SBT.


Celina é a gordinha rejeitada, que é outro estereótipo difícil de se ver. O papel dela tem aquele cunho social de abordar o preconceito. Ela é meiga, complexada e melancólica. Praticamente o Cirilo, vejam só. Só que ao passo em que Cirilo queria conquistar sua amada, a nazista Maria Joaquina, Celina só quer ser aceita por todos, sabe como é. Tipo, e uma coisa que deve doer mais ainda na garota é que na escola só tem gente magra e integrada nos padrões de beleza. Parece que ela é muito amiga de Mia, a Bitch Bulímica, que fica enchendo a cabeça da gordinha de idéias para emagrecer e ficar na moda.





Vi um pedaço de um capítulo em que ela usava um colant e tentava entrar no grupo de dança da escola... Mas parece que ela não foi muito bem aceita. Talvez pq todas as outras dançarinas fossem esbeltas, ou pq a nossa Celina dançasse com a leveza de uma bigorna. Sei lá.


Eu não sei o nome desse cara. Só sei que ele é bem estranho.





Ele é tipo o sacaninha da turma, aquele que é ligeiramente mau-caráter e tem um possível envolvimento com drogas. Talvez ele seja um personagem ligeiramente complexo, ou talvez os roteiristas simplesmente tenham escolhido um ator andrógino pra interpretar um papel sem muita importância. De qualquer maneira eu não tenho o que dizer sobre ele, a não ser que ele me lembra bastante o David Bowie.


E por último, e menos importante, Lupita e Miguel. São possivelmente os personagens mais inexpressivos e desinteressantes da trama. Nem há muito o que comentar.







Lupita é uma garota de origem pobre, que possui bom coração e gosta de ajudar os outros. Miguel acredita que o responsável por sua família se encontrar na merda é o pai de Mia, por isso ele planeja uma vingaça contra o cara... Como se ser pai daquela garota já não fosse punição suficiente. Enfim, como vemos são dois personagens com a profundidade de um pires.


Existem mais alguns personagens, cujo grau de importância vai daí pra baixo... Não tem nem como mencionar. Aliás até teria, mas é putaria demais né não?


Enfim, a trama é composta basicamente de problemas de relacionamento entre os personagens acima. No episódio de que fui vítima, todos os personagens encontravam-se na festa de aniversário de Mia e Roberta, que são inimigas mortais, mas pra ganhar presente todo mundo vira irmão. No meio da festa os personagens de maior relevância subiram num palco e o clima da novela converteu-se em videoclipe. Claro, devido ao sucesso da novela foi lançada a banda RBD! Aproveitamento descarado de mais uma moda passageira? Óbvio. A "banda" é composta basicamente pelos personagens citados acima. Quer dizer, todos menos a gordinha rejeitada. Tô falando sério. Vejam que é um exemplo de superação de preconceito e valorização do ser humano completo... A gordinha deve ter tentado entrar pro grupo, mas não acharam que ela tinha a atitude Rebelde necessária.

Pois então, no capítulo chegava o pai da Bitch Bulímica e dava de presente pra ela e pras amigas (a gordinha e a inexpressiva) uma estadia em Miami. A alegria das garotas foi tanta que me fez pensar se elas não iriam planejar ficar definitivamente nos EUA, nem que fosse como imigrantes ilegais. Por um momento achei que a trama se passava em Cuba.
Teve também o já mencionado chifre que Roberta meteu no garoto choroso e... Hum... Só. Basicamente foram uns 40 minutos disso.


As pessoas diziam que os Beatles só podiam ter um pacto com o demônio pra fazer tanto sucesso. Mas me expliquem, como uma merda dessas se torna um fenômeno em audiência popular e venda de cds? Como uma produtora bunda do méxico consegue atrair tanto público jovem pra um programa/grupo que abusa da inteligência do expectador? Como 12 mil idiotas se prestam a ir a uma apresentação deles em São Paulo? 3 pessoas morreram pisoteadas no tumulto, e serviram de pauta pro programa da Sônia Abrão.

Francamente... E ainda falam que mediocridade é internet.

Despejado por Krash @ 19:51
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