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Post nada a ver

De vez em quando eu fico pensando essas coisas...

Tragédia e melancolia vendem. Sempre venderam.

Você sabe, músicas românticas são mais românticas se forem sobre traição e/ou perda. Filmes dramáticos sobre boxeadoras tetraplégicas, músicos cegos ou animaizinhos perdidos são quase sempre sucessos de bilheteria. Novela boa tem que ter protagonista traída, velhinhos maltratados ou jovens com câncer. Até aí nenhuma novidade, acho que isso vem da capacidade obscura do ser humano de se deleitar com a desgraça alheia, de sentir pena de si mesmo, ou simplesmente de pensar "ainda bem que isso não é comigo".

Mas vamos nos deter na música. Ignorando o emocore - que não é música, é atentado - a tristeza é uma constante. Do Blues ao... Hã... Sertanejo (no caso de vocês, não no meu), a gente gosta daquelas melodias depressivas, pra ficar ouvindo sozinho no quarto, enquanto agarra o travesseiro (caso de vocês de novo). E quem tem um mínimo conhecimento musical conhece uma banda chamada Coldplay. Vocês conhecem, né? Pois é.

O Coldplay foi formado em 98, e é conhecido basicamente pelas letras introspectivas. E vejam só, eu gosto de Coldplay, gosto mesmo. Eu consigo fazer um coala chorar com a minha versão de "In my place" no violão. É uma coisa muito linda. Muito linda e muito triste, como vocês podem perceber. Mas eu estava pensando ultimamente, e cheguei à conclusão de que toda essa... hã... Introspecção nas letras da banda é uma fraude. Toda essa tristeza é mentira. Chris Martin é um farsante.


Este é Chris Martin, o farsante.


Como, me digam vocês, uma pessoa casada com... Com Isto pode ser infeliz de verdade?



Não dá, rapaz! O cara é rico, bem cotado no mundo da música, acorda todo dia ao lado da Gwyneth Paltrow e ainda senta no banquinho do piano pra compor músicas tristinhas?! Pa puta que pariu, pô!
E olha que eu nem gosto tanto assim dela, ela nem é uma boa atriz... Eu só não tolero hipocrisia. Isso não!

Sei que se eu fosse marido dessa mulher, eu é que ia pegar o sobrenome dela! Já pensou quando eu fosse preencher um cadastro ou algum formulário de hotel?

- Qual o seu sobrenome, senhor?
- Paltrow.

(Olhos arregalados)

- Como?
- Paltrow. P-A-L-T...
- Não, não! Eu quero dizer... O senhor é alguma coisa dela?
- Marido.

(Espanto)

- Marido?!
- É. (Sorriso despretensioso)
- Parabéns, senhor. Uma garrafa do nosso melhor champagne irá subir para o quarto. Cortesia da casa.

E o meu single mais famoso seria "I'm married with Gwyneth and you're not!"
Ia vender horrores. O público gosta de sentir inveja.

* * * * * *

Mas ó, não me olhe assim. Eu falei que era um post nada a ver.
Na verdade, o que me motivou a escrevê-lo foi a piadinha infame que eu ouvi dia desses:

Vida Real

- O nome da filha deles é Apple, né?
- É.
- Apple Paltrow.
- Ela não esperou 9 meses... Esperou a menina ficar madura. (Risos amarelos)

Criativo, não?

Despejado por Krash @ 13:53
 

Vim reparando nos últimos dias é que começaram as propagandas indicando os testes de seleção nos colégios da cidade. Você vê muitos anúncios por aí nos outdoors, na tv e nos papéizinhos que o povo no sinal joga dentro do seu carro após ameaçar arranhar a lataria caso você não abra a janela.

Como eu passo muito tempo ocioso dentro do ônibus, por que minha faculdade é longe bagarái de casa, eu fico prestando atenção nessas coisas. Aí você começa a perceber o padrão... Claro que todo ramo de publicidade tem um padrão, você sabe. Tem sim, burro. Tipo as propagandas de cerveja que mostram aquele monte de mulé dando mole na praia ou as de refrigerante, que mostram aquele monte de jovens populares e descolados a despeito de terem os dentes estragados e ficarem cheios de celulite de tanto tomar coca-cola. As propagandas de colégio seguem aquele padrão que faz parecer que todos são a sua segunda casa. É um monte de gente feliz, exibindo com orgulho os uniformes, dando aquele sorrisão de 62 dentes na cara. E geralmente a foto procura mostrar as faixas etárias que o colégio ensina, então tem desde a molecada do maternal até os adolescentes esquisitos do 3º ano, todos risonhos, como quem diz "Aprender é uma grande diversão!"

E os slogans?
"Colégio Fulano de Tal, ensinando a escrever a vida"

Ridículo. Era muito melhor que os outdoors fossem pretos, com o nome e o símbolo do colégio bem visíveis e tivessem alguma frase tipo:

Já que é pra reprimir e torturar os jovens, ao menos nós cobramos mais barato.

ou:

Nossa aprovação no vestibular não é garantida por nossos professores medíocres, mas você tem pra onde mandar seu filho passar a manhã.

Acaba sendo só isso mesmo. Com exceção daquelas pessoas que não possuem vida social, ou daquelas cujos pais são esquisitos que passam o dia em casa plantando maconha e criando porcos, ninguém gosta de ir pra escola! E mais, nenhuma escola gosta dos alunos! Com exceção de alguns que são bacanas - ou tarados -, nenhum professor gosta mesmo de gastar a vida tentando colocar alguma coisa que preste na cabeça do filho dos outros.
Você, por exemplo, gostava de acordar cedo pra assistir aula de trigonometria? Tirando as farras e putarias na hora da aula, você realmente se divertia no laboratório de química? Ah qualé! Ninguém que eu conheço acorda pulando de contente pra fazer prova no sábado! E pelo menos aqui em Fortaleza os colégios não são como na Malhação, todos coloridos, modernos e com professores maconheiros legais!


Aí na tv aparecem aquelas cenas lá de encher os olhos, né não? A estrutura moderna e confortável, as pessoas bonitas, os professores esforçados, os laboratórios equipados... No primeiro dia de aula a gente fica sabendo onde tem as infiltrações e goteiras, quais são os bebedouros que não funcionam, vê que no laboratórios de informática o windows 95 agita os processadores 166 e percebe que aquelas garotas são só feias mesmo, e não estavam pelo avesso como você pensava.
É foda. No colégio que eu estudei minha vida toda... Ok, que eu freqüentei minha vida toda, os alunos não tinham voz ativa pra porra nenhuma. A farda era tosca, os preços abusivos, a cantina era triste, haviam fiscais nos corredores ameaçando atirar em quem não estivesse na classe na hora prevista, e no ensino médio a gente ainda tinha que mostrar os deveres de casa pros professores. Era claustrofóbico, mal-iluminado e... Sei lá... Feio. Mas na televisão aparecia aquele povo sorridente, os laboratórios de informática equipados com Macs e as várias atividades extracurriculares - cursos de violão, artes e esportes que custavam preços absurdos.

O slogan do... Hã... Colégio 15 de Setembro, que foi o segundo lar do Krash por 10 anos (e a Lean também estudou lá), era "O colégio que ensina o aluno a estudar". Tá certo... Bibliotecas levemente deficientes, professores mal-amados e tratamento para debilóides até a 8ª série. Sério, com 14 anos, quando tudo o que você quer é deixar o cheiro de mijo pra trás e virar adolescente, a gente ainda sentava em lugares marcados! E se o coordenador chegasse na sala e constatasse - através de um mapa de sala - que você estava sentado no lugar do fulano, era chamado pra uma amigável conversinha. Isso sem falar em uma aula de educação cristã uma vez por semana, na qual era ensinados valores morais e éticos pra gente. Claro, é por isso que eu sou o que sou. ;)

Isso por que o colégio era evangélico, e eu não tenho nada contra os evangélicos (antes que venham me encher o saco) mas a repressão com temas que eles condenassem era sumária. Lembro de uma feira de ciências (Amostra Cultural, como era chamada) em que uma equipe resolveu fazer um trabalho sobre Harry Potter e Senhor dos Anéis - o que por si só é uma idéia bizarra pra se apresentar num evento cultural, maaaaas tudo bem - e foi desclassificada na mesma hora por apresentar assuntos impróprios. Aliás, lembrando bem, pelo conteúdo nerd da situação, tenho quase certeza de que se tratava da equipe da Lean na 8ª série... Ou não, sei lá... Depois ela esclarece isso nos comentários.

Quando chegava o fim do ano, época dos teste de seleção, era interessante ver os vasos de plantas, quadros e demais apetrechos usados pra humanizar o clima quase gótico do colégio. Sem falar nos panfletos repletos de estatísticas de vestibular... Ah! O aluno do... Hã... 15 de Setembro é primeiro lugar em biblioteconomia, economia doméstica e filosofia! Ótima escolha para o nosso filho! E se o moleque não conseguir passar nas outras faculdades, o colégio tem uma própria! E oferece cursos de alto nível pra continuar ganhando uma grana orientando o estudante!

Ok, tantos anos de mágoa e frustração foram revelados neste post. E olha que eu nem falei da lojinha de material escolar que tinha dentro do colégio, pertecente ao vice-diretor, onde uma lapiseira custava cerca de 58 reais. Ou da festa de formatura que te faz vender o carro e usar as economias da família para uma noite inesquecível com os coleguinhas.

Podia ter sido pior, é verdade. Eu podia ser aluno do Múltipla Escolha e passar a tarde tomando suco de graviola no Giga, mas que dá vontade de atear fogo nos outdoors de colégio que mostram alunos felizes tocando guitarra com o uniforme, isso dá.

Despejado por Krash @ 12:15
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Críticas, trapaças e dois canos fumegantes.
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