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Vida Real - "Saborosamente inteligente"

Todo mundo amadurece. Chega aquela época que a gente começa a se preocupar com coisas menos superficiais. Pensamos no tempo que passou, nos amigos que se foram, e em como estamos exercendo nosso papel no mundo. É natural... Aconteceu com nossos pais, acontece conosco, acontecerá com todos. Menos com aquele seu primo de 17 anos que só anda com os amigos nerds dele, vive jogando aquele maldito RPG de cartas e se acha um elfo. Ele vai ficar assim pra sempre.

Mas com todas as outras pessoas normais, a maturidade chega um dia. Você lê que a fulaninha ex-BBB mal saiu do programa e já tá exibindo closes ginecológicos na revista, e ao invés de pensar "Caralho, Vou comprar!", você pensa: "A que ponto chegamos, Senhor? Onde estão os pais dessa ovelha desgarrada?"

Enquanto essa fase da vida não vem, a gente vai se ocupando de coisas menores, como ficar sentado no banco do condomínio com os amigos, discutindo quais celebridades a gente pegaria ou não. Um exercício mental deveras construtivo e que estimula a socialização e a oratória, já que você às vezes precisa convencer os outros dos seus motivos.
Pra não ficar óbvio e sem graça, estávamos mencionando apenas as que já tinham sido tocadas pela maturidade. Não essa maturidade que eu me referi no começo do post, mas a maturidade física mesmo... Aquela implacável.

- Sônia Braga?
- Pegava. Ana Maria Braga?
- Hummm... Pegava. Monique Evans?
- Na hora. Glória Pires?
- Acho que sim. Regina Casé?
- Hein?!
- Regina Casé, pô.
- Que tem ela?
- Pegava ou não pegava?
- Não, claro que não!
- Por que, cara?
- Tu Pegava?
- Pegava, ué.
- ...
- Que foi?
- Tá de sacanagem, né?
- Não, sério! Pegava mermo!
- Tu já deu uma olhada nessa mulé nos últimos... Sei lá, quinze anos?
- Cara qual o problema?


Não, nenhum.


- Então, eu acho ela sabe assim...
- Hum..?
- "Saborosamente Inteligente"!
- Caramba, agora pegou pesado.
- É sim.

Eu ainda pensei que ele tivesse brincando, mas não. O negócio era sério mesmo.

- Cara, olha... Vamos ponderar. Talvez, eu disse talvez, há algum anos ela tenha sido menos... Hum... menos assim.
- ...
- Naquela época em que as atrizes da globo faziam filmes de conteúdo meio adulto e talz... Mas hoje?
- Hoje sim.
- Caramba... Saborosamente o quê?
- Inteligente.


Rê rê rê!


E é assim que a gente descobre como são os amigos. Aconselho vocês a testarem os seus. Isso também vale pras leitoras. Testem suas amigas. Na mesma noite ainda ouvi duas gurias:

- Otávio Mesquita?
- Pegava.

Aí eu comecei realmente a achar que estava num universo paralelo ou algo assim. O cara da Regina ainda disse que pegava a Alcione. Mas aí eu vi que ele tava começando a curtir com a nossa cara e relaxei mais.

Absurdo, isso.

Despejado por Krash @ 18:29
 
Comentário comentado.

As férias da faculdade terminaram ontem, o trabalho foi monótono hoje, eu tô com preguiça de ir jantar agora e o computador recém chegou do conserto esta tarde.
Isso tudo colabora para que ocorra algo bastante raro: vou comentar um comentário num post.

É raro basicamente pelo fato de que quando eu sinto vontade de contestar alguma opinião, faço isso na caixinha verde aí embaixo, assim como vocês. A pessoa que comentou lê - ou não - a minha resposta e comenta de novo - ou não também -, transformando a caixa verde em um saudável ringue de ofensas e calúnias. Aí o assunto morre e acabou: estamos prontos pra seguir em frente, move on, tocar a vida com outros posts.

Mas é incrível como alguns comentários excedem a linha convencional de aceitação e destroem a minha paciência. E quem me conhece sabe que eu sou uma pessoa paciente. Somente coisas perturbadoras ao extremo conseguem me tirar do meu auto-controle de Buda.
Uma delas é Los Hermanos. Outra é quem conjuga pronome oblíquo, tipo "Pra mim falar". Hediondo.
Tem outra coisa que me irrita também: pessoas que não conseguem entender ironias ou que até entendem, mas não admitem brincadeiras com aquilo que elas gostam. Com isso quero dizer que tenho 148% de certeza que haverão comentários do tipo "Los Hermanos é a melhor banda do mundo, seu filho da puta asqueroso!!!!1111@!1". Apenas pra citar um exemplo.

Não façam isso. Vocês me matam um pouco mais cada vez que fazem isso. Enfim, estou divagando...

Vamos voltar aos comentários irritantes e às pessoas que não compreendem pontos de vista alheios. Eu estava numa tarde tranquilamente tomando meu suco de cajá e jogando um pouco de Batalha Naval pela internet quando meu Destroyer foi afundado um contato do msn avisa:

- Ei, tem um comentário num post velhão lá do C&L ó.
- Qual?
- Um lá de 2005, sobre musicais.


Pensei "caralho! como alguém comenta num post de quase 2 anos atrás? Ele espera que eu leia?" e "Caralho! O que esse meu amigo faz da vida pra poder ficar vasculhando os comentários em posts de 2 anos atrás?"
Bom, mas se a pessoa esperava que eu lesse, conseguiu.

Fui olhar o post citado e vi que era um texto raivoso criticando Moulin Rouge e musicais em geral. Aliás, é incrível como eu não consigo reler os posts antigos sem sentir vontade de reescrevê-los de maneira menos porca. Não é modéstia ou alguma viadagem do tipo, é só que eu acho meus textos medíocres ao extremo, e sempre dou socos na mesa envergonhado de minha própria incompetência.

Sempre.

Isso já constitui mais um motivo para não se levar muito a sério isso aqui. Eu comecei a escrever no C&L com 17 anos, e é incrível que a idade mental dos posts permaneça quase inalterada. Bizarro isso.

Mas estou fugindo de novo.
O texto era vagamente sobre Moulin Rouge. Depois de cerca de 20 comentários (um recorde!) manisfestando desaprovação pela minha opinião (88% deles expressava o prazer quase orgasmático que o filme proporcionava), fui em frente com o blog e o post citado caiu no esquecimento.

Pelo menos assim achava eu. Quando fui checar a informação do Msn, dei de cara com isto:



Olha garotinha, eu não sei quem você é ou como chegou aqui, mas por favor não ofenda meus brios. Dizer que eu não descobri uma possível homossexualidade em minha própria pessoa é algo tão horrível quanto matar uma foca bebê pra confeccionar um casaco de peles.
É claro que sua mente superior, que aprecia Chico Buarque, tem o direito de me considerar um micróbio.
É óbvio que uma pessoa que acha a fanta maçã uma delícia (99% das pessoas que eu conheço acharam uma merda), tem a autoridade para vir aqui me esculhambar. Aliás, pessoas como você devem ter sofrido com a falha no teste de mercado da citada iguaria, que não atingiu o perfil necessário e deixou de ser fabricada.
É natural que uma pessoa que usa a expressão "Horrorshow", adquirida do filme Laranja Mecânica, sinta-se no dever de definir o que eu posso ou não posso gostar e/ou criticar em matéria de filmes. Sim, por que o uso de expressões assim conferem uma certa aura cult ao indivíduo que a usa. "May the force be with you" então, minha filha. E assim mesmo, em inglês, que é mais bonito.
E é verdade que a Bróduêi agrada ao mundo quase todo. Isso eu não questionei em nenhum ponto do texto. Você tentou ser ligeiramente irônica nesta frase? Pois preste atenção no post e veja que eu falei justamente que eles ganham milhões com seus espetáculos mirabolantes. Mas e daí? Isso faz com que eu tenha que aplaudir de pé também?
Só pra esticar um pouco a falta de noção, vamos fazer uma comparação beeeem absurda? O famigerado Big Brother Brasil também agrada a milhões de telespectadores brasileiros, por isso eu vou me interessar? Não. Só quando os integrantes saem na porrada, como no post anterior.
(Ok, e eu não estou dizendo que BBB é a mesmo coisa que a Bróduêi. Não venham esbravejar sobre isso nos comentários.)

Espero que você adquira, junto com toda a sofisticação que você me apresentou no seu comentário, a noção de que aqui (na internet) todo mundo pode dizer o que quiser, mas a gente só lê algo se quiser também. E não temos a necessidade de tentar mudar o mundo e extinguir aqueles que não pensam como a gente... Provavelmente a minha opinião não causou um colapso na indústria do cinema, nem a Nicole Kidman parou de atuar por conta dela.

Considere a hipótese de ignorar aquilo que não lhe convém, sim? Ou ao menos respeite a opinião alheia. Ou tente rir um pouco com a ironia das coisas. Faz bem pra pele.

Ah, e só pra não abrir mão do estilo do blog:
Viado é o senhor seu pai, sim?

Abraços sinceros aos leitores,

Krash


Nós podemos agora seguir em frente e esquecer o passado?

Despejado por Krash @ 19:57
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Críticas, trapaças e dois canos fumegantes.
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