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Rebelde!

Antes de tudo, eu gostaria de dizer que os danos causados no meu cérebro durante a preparação deste post são permanentes. O médico falou que eu me arrisquei bastante, e poderia nem sequer ter sobrevivido. Mas eu expliquei que pelos meus queridos leitores eu não meço esforços, e que apesar de eles me decepcionarem de vez em quando (né, senhorita Dani?) eu faria tudo de novo.

Cobras & Lagartos vê Rebelde!

Pois então! Num dos posts abaixo eu me referi a esta pérola televisiva como "a Malhação mexicana". Eu não poderia estar mais enganado. Perto desta desgraça, a nossa Malhação é como um filme de arte. Como uma bela película com uma ótima fotografia e direção de arte. Como uma obra de Machado de Assis ou Fernando Pessoa. Sério.
Depois que assisti a um capítulo de Rebelde, eu me alegro quando escuto o tema de abertura cantado pelo Chorão. E corro pro sofá pra me lembrar de como somos felizes e não nos damos conta.

O enredo - sendo muito generoso e chamando de enredo - é aquele básico. Um punhado de adolescentes problemáticos/conflitantes/bizarros e suas aventuras rumo à idade adulta. Você já viu isso. Aliás, nós vemos isso todos os dias na TV. Por isso que ninguém aguenta mais os adolescentes. Eu, por exemplo, vou mandar meus filhos pra Sibéria assim que eles completarem 13 anos.
Mas enfim, o roteiro é esse. E pra completar a originalidade, a história se passa... Tcham-nam! No México!!!

Ok, mas isso você já sabia.

Eu fiz questão de repetir apenas para detalhar melhor a tortura que é assistir Rebelde. Tortura mesmo... Começando pela abertura. Os personagens andam a esmo em meio aos cenários e fingem ter alguma expressão pra câmera.
Tenho certeza de que se um dia a inquisição voltar, os perseguidos serão obrigados a cantar a música dessa abertura.
Os personagens são um show à parte. Eu diria que são todos estereotipados ao extremo e blá blá blá, mas só isso não basta. Eu tenho que dizer que eles são a caricatura mais porca do estereótipo! Como assim? Bom, você imagina todos aqueles personagens de comédias românticas teens que já viu nos filmes, tira parte do dinheiro deles e os manda pro México. Assim dá pra começar a ter uma noção da parada.
Aliás, é isso o que a "novelinha" tenta ser: um filme teen americano arrastado em capítulos e com tramas paralelas. Agora se já é difícil de engolir quando a coisa vem dos EUA, imagine quando vem dos nossos amigos do terceiro mundo, que estão doidos pra cruzar a fronteira e entrar numa high school de verdade. Tudo cheira a imitação barata. As roupas parecem ter sido confeccionadas pelo mesmo estilista do Bon Jovi, e isso não é um elogio.

Mas divago... Vamos ser mais específicos.

Eu falava dos personagens. Pelo que entendi, a protagonista é a tal Roberta. E uma coisa que notamos logo de cara, é que ela parece mesmo ser uma pós-adolescente. Isso diz muito se você pensa na Malhação, cujos protagonistas tem a sua idade e a minha somadas, mas tentam passar uma imagem de 17 anos. Em rebelde não... Os atores devem ter no máximo uns... Sei lá... Não importa. Qualquer que seja a idade eles atuam tão bem quanto as crianças de Carrossel.
Aliás, aquilo sim que era novela - como me lembrou a minha amiga Margs. E você gostava, não negue. Você tinha raiva da sua tia do primário pq ela não era tão bonita e gente boa quanto a professora Helena. Mas enfim, voltando...

Tem a Roberta. O lance dela é ser a garotona má, complicada e pq não dizer, rebelde. Sim, uma rebeldia só. Ela parece ter problemas com a mãe, que pelo que entendi é meio famosa, sei lá. Não importa. O que conta é que temos uma protagonista com problemas em casa - isso é inédito -, e que por isso desconta sua ira sobre o mundo. Mas a maior manifestação de atitude da personagem é aparecer com o cabelo de uma cor diferente a cada cena. Algumas vezes, pela rebeldia enlatada e cor dos cabelos, ela me fez lembrar da Pitty. Outras vezes da Elke Maravilha... O que é bastante patético. Não, não falo da Elke, e sim da Pitty.





Pois é. Ela é revoltadinha pq estuda num colégio cheio de gente rica e fútil, naquela clássica síndrome de "Quero ser pobre pq ser pobre é punk". Muita gente passa por isso, claro. E tipo, ela é muito puta pq a mãe fica se metendo nos assuntos dela. Ou algo assim, sei lá. Dá pra notar que o papel da mãe dela é muito relevante pra trama. Mas então, constatei que ela sofre também da síndrome de Electra, que é o desejo contido - ou às vezes nem tanto - de destruir a mãe, picá-la em pedaços, passar no liquidificador e dar aos cães de rua. Tudo isso, claro, para afastar sua influência nociva. Pois é, esta é a Roberta.


Depois, em ordem de relevância, temos a Mia. Um nome americanizado, que surpresa!





Ela é bonita, fútil e popular (como eu odeio essa expressão). É a junção de todas aquelas cheerleaders e garotas escrotas que vemos nos filmes. O papel dela, inclusive, poderia muito bem ser interpretado pela Sarah Michelle Gellar. É a própria Bitch. Aquela que irrita. Aquela que a gente tem vontade de dar uns tapas. Aquela que dá para o time de futebol inteiro e depois sai pra comer um hamburger no McDonalds. Depois vomita, pq também é bulímica. Ela é basicamente o equivalente à Maria Joaquina adolescente.
O papel dela foi escrito pra ser o oposto da Roberta. Elas vivem se pegando (não no sentido bíblico) e a trama gira basicamente em torno das duas. Já que é pra imitar mesmo os teenagers americanos, podia ao menos rolar um beijo entre as duas, tipo em Segundas Intenções.
Mas enfim, ela é nojentinha, fresca e usa tanta maquiagem que parece que photoshopam a cara dela antes das cenas irem ao ar.


O próximo da lista é Diego, par romântico da protagonista. A partir daqui, é importante dizer, os personagens são meio coadjuvantes. Quer dizer, acho que eram pra ser todos protagonistas, mas a superficialidade é tão grande que os coitados dos atores tiveram sorte em ganhar mais do que os figurantes.
Diego é um cara sensível, generoso, carismático e viadinho. Quer dizer, talvez ele não seja propriamente viadinho, pq é apaixonado por Roberta. Mas que parece ser, isso parece. Ele é tipo o ponto sensível e romântico da trama... Na verdade ele só chora. Chora pq o pai dele é um escroto, chora pq Roberta deu um chute na bunda dele, chora pq vai ficar de recuperação e chora pq não passou no teste para o elenco de "10 Coisas que Eu Odeio em Você".





No episódio que assisti, o coitado via - escondido - Roberta dando uns pega em outro cara. E advinhem, ele se debulhava em lágrimas. Ele é basicamente o pretexto para as músicas melancólicas. Imagino que no namoro dele com Roberta ela o sodomize com um vibrador... Mas essas cenas acho que não passam no SBT.


Celina é a gordinha rejeitada, que é outro estereótipo difícil de se ver. O papel dela tem aquele cunho social de abordar o preconceito. Ela é meiga, complexada e melancólica. Praticamente o Cirilo, vejam só. Só que ao passo em que Cirilo queria conquistar sua amada, a nazista Maria Joaquina, Celina só quer ser aceita por todos, sabe como é. Tipo, e uma coisa que deve doer mais ainda na garota é que na escola só tem gente magra e integrada nos padrões de beleza. Parece que ela é muito amiga de Mia, a Bitch Bulímica, que fica enchendo a cabeça da gordinha de idéias para emagrecer e ficar na moda.





Vi um pedaço de um capítulo em que ela usava um colant e tentava entrar no grupo de dança da escola... Mas parece que ela não foi muito bem aceita. Talvez pq todas as outras dançarinas fossem esbeltas, ou pq a nossa Celina dançasse com a leveza de uma bigorna. Sei lá.


Eu não sei o nome desse cara. Só sei que ele é bem estranho.





Ele é tipo o sacaninha da turma, aquele que é ligeiramente mau-caráter e tem um possível envolvimento com drogas. Talvez ele seja um personagem ligeiramente complexo, ou talvez os roteiristas simplesmente tenham escolhido um ator andrógino pra interpretar um papel sem muita importância. De qualquer maneira eu não tenho o que dizer sobre ele, a não ser que ele me lembra bastante o David Bowie.


E por último, e menos importante, Lupita e Miguel. São possivelmente os personagens mais inexpressivos e desinteressantes da trama. Nem há muito o que comentar.







Lupita é uma garota de origem pobre, que possui bom coração e gosta de ajudar os outros. Miguel acredita que o responsável por sua família se encontrar na merda é o pai de Mia, por isso ele planeja uma vingaça contra o cara... Como se ser pai daquela garota já não fosse punição suficiente. Enfim, como vemos são dois personagens com a profundidade de um pires.


Existem mais alguns personagens, cujo grau de importância vai daí pra baixo... Não tem nem como mencionar. Aliás até teria, mas é putaria demais né não?


Enfim, a trama é composta basicamente de problemas de relacionamento entre os personagens acima. No episódio de que fui vítima, todos os personagens encontravam-se na festa de aniversário de Mia e Roberta, que são inimigas mortais, mas pra ganhar presente todo mundo vira irmão. No meio da festa os personagens de maior relevância subiram num palco e o clima da novela converteu-se em videoclipe. Claro, devido ao sucesso da novela foi lançada a banda RBD! Aproveitamento descarado de mais uma moda passageira? Óbvio. A "banda" é composta basicamente pelos personagens citados acima. Quer dizer, todos menos a gordinha rejeitada. Tô falando sério. Vejam que é um exemplo de superação de preconceito e valorização do ser humano completo... A gordinha deve ter tentado entrar pro grupo, mas não acharam que ela tinha a atitude Rebelde necessária.

Pois então, no capítulo chegava o pai da Bitch Bulímica e dava de presente pra ela e pras amigas (a gordinha e a inexpressiva) uma estadia em Miami. A alegria das garotas foi tanta que me fez pensar se elas não iriam planejar ficar definitivamente nos EUA, nem que fosse como imigrantes ilegais. Por um momento achei que a trama se passava em Cuba.
Teve também o já mencionado chifre que Roberta meteu no garoto choroso e... Hum... Só. Basicamente foram uns 40 minutos disso.


As pessoas diziam que os Beatles só podiam ter um pacto com o demônio pra fazer tanto sucesso. Mas me expliquem, como uma merda dessas se torna um fenômeno em audiência popular e venda de cds? Como uma produtora bunda do méxico consegue atrair tanto público jovem pra um programa/grupo que abusa da inteligência do expectador? Como 12 mil idiotas se prestam a ir a uma apresentação deles em São Paulo? 3 pessoas morreram pisoteadas no tumulto, e serviram de pauta pro programa da Sônia Abrão.

Francamente... E ainda falam que mediocridade é internet.

Despejado por Krash @ 19:51
 
As músicas mais meigas do mundo

"Você é o bem e o mal
Você me deixa sem sono

Sem ter você pra mim
Eu fico meio assim
Feito um cãozinho sem dono"

Wanessa Camargo - "Sei-lá-o-quê Nós Dois"

Lindo, né não? Eu ia mudar o canal, mas quando escutei esta parte lembrei de todos os filhotinhos abandonados pelo mundo.

Dá até pra imaginar alguém compondo essa pérola e batendo a cabeça na parede: "O que é que rima com sono, meu Deus?"




Ha! Creio que hoje ainda tem post novo... Dêem uma conferida mais tarde.

Despejado por Krash @ 09:57
 
Dia de tristeza

Pois é, leitores jovens e descolados do C&L. Nem tudo nesta vida é agradável como comer maçã do amor de mãos dadas com a namorada na pracinha. Algumas coisas nos deixam profundamente tristes e desesperançosos.

Não, eu não me refiro àqueles que não entraram na comunidade, nem à queda do número de comentários.

O que acabou com o restante do meu dia foram simplesmente três coisas:


Sim, a próxima novela das 7 será intitulada Cobras e Lagartos.
Pela sinopse que a Lean postou abaixo, não precisa ser nenhum gênio pra garantir que será uma bosta. Aliás, mesmo sem a sinopse não precisa nenhum gênio pra isso.
Mas o que é ainda pior, é que tem a Carolina Dieckmann num papel de destaque. Pra piorar tudo, só se a música da abertura for do Los Hermanos.

E se vocês não se esforçarem como bons leitores participativos, eu irei disponibilizar diariamente o resumo dos capítulos aqui. Só de sacanagem.

* * * * *



O nome desse cara aí em cima é George Foreman. Ele foi um dos maiores lutadores de boxe da história, levando o título de campeão dos pesos pesados na década de 70.
Em 1974 ele enfrentou Muhammad Ali, outro grande boxeador. Muita gente achava que Foreman não tinha a menor chance contra seu adversário... E bem... não teve mesmo. Não foi uma luta, foi uma surra. George apanhou pra cacete e perdeu o título.
Mas alguns anos após anunciar sua saída do boxe, George voltou, e em 1994 conquistou o cinturão dos pesos pesados novamente.

O cara era tão legal que tinha o próprio jogo do Mega-Drive. Foda, né não? Todos os outros lutadores do jogo eram uns merdinhas, e era muito fácil ganhar.



De uns anos pra cá, Foreman ficou conhecido por seu talento para o marketing. Lançou uma linha de churrasqueiras elétricas, livros e produtos culinários, e hoje tá cheio da grana. Muita gente gosta dele pelo carisma e credibilidade que ele passa.
E o George Foreman Grill, carro chefe das vendas, faz hamburgeres macios, suculentos e saudáveis. Ao menos é o que diz na caixa. Até a mamãe Krash acha a idéia interessante, e falou que iria comprar a churrasqueira para fazer uma comida nutritiva para os filhinhos queridos dela.

Mas a Isabela, leitora presente na comunidade, disse que é tudo mentira. Que os hamburgeres não ficam suculentos e tampouco macios. E ela disse que o Foreman é uma farsa, que levou o título injustamente em 94, e que sempre preferiu o Ali.
Certas pessoas não medem palavras.

* * * * *

Por fim, eu estava na minha visita rotineira ao Rapadura Açucarada e encontrei Isto!

Escutem a música, sério. Prestem atenção na parte que fala da espada de thundera... E sintam-se envergonhados pela raça humana.
Sem mais comentários.

Despejado por Krash @ 16:20
 
ain : ~

CULTURA
07/03/2006 - 15h20m
'Cobras e lagartos' retrata o desenfreado mundo consumista e traz Carolina Dieckmann como vilã


Globo Online

RIO - A novela "Cobras e lagartos" tem como principal ingrediente o mundo consumista. Quem garante é o autor da trama, João Emmanuel Carneiro.

- É uma fábula, uma história sobre a febre consumista. Esse mundo do consumo louco e desesperado, da disputa das grifes para se afirmarem. Posso dizer que é uma novela cômica e ao mesmo tempo dramática - adianta.

Com um elenco de atores estelares da Rede Globo, [...]




vai que ao menos assim as visitas sobem.

Despejado por Anônimo @ 14:00
 
O Selvagem Mundo do Rock 'n' Roll

Reminiscências acerca da música
parte II: Like a rolling stone.



Blond Bitch strikes again! diz:
Você não vai continuar aquele post sobre música seu puto?
Krash diz:
Só pq você pediu assim com carinho.


Pois enfim, vamos lá... Onde eu estava mesmo? Ah sim! Eu falava sobre o meu violão decrépito.

Depois que eu cheguei à conclusão de que já podia tirar um mínimo de som com aquele pedaço de madeira carcomida, me restava procurar alguém que compartilhasse os mesmos sonhos de música, fama e garotas excitadas que eu. Teoricamente isso não é lá uma coisa muito difícil de se achar, convenhamos. Mas na realidade a coisa se mostrou diferente... Na minha escola era difícil achar alguém que levasse a idéia a sério. A maioria dos que tocavam algum instrumento já tocavam muito bem, o que fazia eu me sentir como um verme, ou tinha gostos bastante diferentes dos meus. Na verdade eu só gostava mesmo de punk, grunge e coisas do gênero.

É verdade. O Krash já foi um grunge de camisa de flanela e cabelo sujo.

Mas enfim, a menos que eu quisesse me contentar em tocar Legião Urbana, Cazuza e Raul Seixas no gramado do CEFET, eu teria que me virar pra achar alguém a fim de montar uma banda decente (ao menos nos meus moldes).
Então eu notei que meus próprios amigos do condomínio estavam começando a considerar a hipótese de fazer um som... E como tínhamos o gosto musical mais ou menos parecido, logo estávamos definindo o instrumento que cada um iria assumir.

Aliás esse foi um dos maiores problemas no início. A maioria de nós, pra não dizer todos, só sabia tocar violão - e olhe lá. A menos que quiséssemos montar uma roda de violeiros, teríamos que diversificar nossas habilidades. Quem era menos piorzinho no violão tocaria guitarra, que no caso éramos eu e mais um dos caras. O outro, que já tinha visto uma bateria de perto algumas vezes na vida, iria assumir as baquetas, e o último, que tinha uma certa capacidade de afinação seria o... hã... vocalista da banda. "Mas espere aí Krash!", dirão os mais atentos. E o baixista? Bom, ninguém nunca nem tinha segurado um baixo, e a bem da verdade, nem sabíamos pra que servia um. Confessem, a maioria de vocês não sabe diferenciar um baixo de uma guitarra, e não dá a mínima para ele na música. Aliás a maioria nem escuta.

Conosco não era diferente... A gente só sabia que tinha que ter um baixista nem que fosse pra, sei lá, manter a tradição. O problema é que achar um baixista é que nem procurar alguma coerência nas letras do Humberto Gessinger. Difícil mesmo.
Na primeira vez em que entramos num estúdio - muito tosco por sinal, mas depois detorno a esse assunto -, o negócio foi só guitarra, voz e bateria mesmo.
Mas essa situação ridícula acabou quando um outro amigo que sempre nos via... hã... tocando violão ficou a fim de entrar na banda. Claro que no começo ele queria ser guitarrista, mas a gente meio que obrigou condicionou a entrada dele ao baixo. O moleque então ganhou um de aniversário, junto com uma caixa amplificadora destrutiva, daquelas de implodir os tímpanos.

Pronto! Nossa primeira formação estava pronta! Nosso equipamento musical consistia basicamente em dois violões, um baixo eagle, um amplificador watson e duas baquetas. Legal, né não? A gente só precisava começar a ensaiar...

Aliás, já havia rolado um ensaio como eu falei acima. Mas foi tão... hã... ruinzinho que nem pode ser contado como ensaio. Eu prefiro dizer que foi um método divertido de gastar dinheiro. Pra começo de conversa o vocalista tinha ido no estúdio uma única vez, e não lembrava direito onde ele ficava. Não preciso dizer que nos perdemos no caminho e chegamos atrasados.
Nós não tínhamos instrumentos, e tivemos que tocar com os do estúdio mesmo... Que sendo bondoso, eram um pouco melhor que aquele meu violão. Não tínhamos a menor noção de ajuste de som, harmonia, técnica, nem nada. Aliás, nem repertório a gente tinha. Lembro que tocamos alguma coisa do Capital Inicial, alguma coisa do Engenheiros do Havaí, assassinamos uma música do Blur - que o vocalista inventou de esmurrar na guitarra e eu de cantar-, e eu tentei mandar "The man who sold the world" na versão do Nirvana e "Patience", do Guns 'n' Roses. Esta última foi a mais hilária, com direito a risadas do baterista no meio do assobio inicial.
E o melhor de tudo é que esse "ensaio" foi inteiramente gravado em K7. Juro, tivemos coragem. Procurei bastante a fita antes de me mudar de apartamento, mas acho que ela se auto-incinerou, de tanta vergonha.

Maaaas, com uma formação definida a coisa seria diferente. Ou talvez nem tanto.

Continua...


Despejado por Krash @ 17:25
 

Porra mermão! Vocês são foda!

E eu não digo foda no bom sentido. Vocês são tipo uma foda mal dada, daquelas em que sua mãe bate desesperadamente na porta do quarto enquanto você pondera se é melhor vestir as calças ou pular pela janela.

Depois do post passado que implorava pedia gentilmente aos leitores que entrassem na merda da comunidade, como uma forma de reunir os cidadãos que lêem esta bagaça aqui, apenas quatro pessoas puras de coração deram o ar da graça. Eu sei que temos mais que 37 leitores, então apareçam porra!

Povinho anti-social... Lá tá cheio de gente jovem, bacana e descolada. Tem a Mércia, a Isabel, o Kelvin, a Mariane, a Bela, a Menina de Papel e mais outros desajustados esperando pra fazer amizade e planejar atentados terroristas.

Ingratos.

Despejado por Krash @ 13:11
 

Ô da poltrona!

Você tem orkut? Deve ter... Se você lê o C&L é pq não tem nada de bom pra fazer na internet, então com certeza está na rede de amigos virtuais.
Pois é, mas você já viu aquele bannerzinho ali no lado direito, embaixo de "Nós lemos"? Aquele branquinho, com um desenho de fundo e a palavra "ORKUT" na cor fúcsia? OK, viu.

Agora a pergunta crucial: você está na comunidade do C&L? Não, né desgraçado?
Tá certo que eu fiz um post esculhambando a parada um tempo desses... Mas eu voltei atrás justamente pra fazer a comunidade deste delicioso blog, e vocês nem pra fazerem um agrado...

Falando sério, eu fiz a comunidade mesmo pra poder ter uma noção de quantas pessoas lêem o C&L, e pra saber quem são essas pessoas. Uma mera curiosidade, vocês devem entender. Claro que ler a porra de um perfil não é bem "conhecer", mas ao menos eu fico sabendo alguns nomes e caras.
No momento a comunidade tá meio parada - pra não dizer completamente morta - mas tem 34 membros, e eu já dei uma olhada em alguns perfis e pude ficar sabendo que tem leitores de Sorocaba, Vila-Velha, Macaé e São Paulo. O que é bastante gratificante, já que eu achava que somente a Mama lia este blog (ela está na comunidade, deixem scraps românticos pra ela).




Se você lê mas ainda não está na comunidade, entra lá meu filho! Mostre a sua fuça pra nós. Se o negócio estiver dando certo, podem rolar uns textos exclusivos lá pro orkut, e vocês mesmos podem participar. Olha que beleza!

Despejado por Krash @ 10:21
 

FÉRIAS, CUMPÁDI!!!


Imagine que eu gritei isso perto do seu ouvido, batendo freneticamente uma colher de pau no fundo de uma panela. E você ficou ligeiramente com inveja.
Depois de um semestre extremamente diabólico naquela faculdade eu achei que finalmente eu fosse a) enlouquecer, rasgar as roupas e sair correndo pelado atirando pedras nos carros b) me convencer de que não nasci pra fazer nada sério e ir tentar a vida de surfista no havaí.

Mas nenhuma das opções aconteceu. Eu atrasei os trabalhos, me fudi em algumas notas e fui amaldiçoado pelos professores, mas no fim o bem venceu o mal e o planeta não foi destruído... Adoro finais felizes.

Ok, mas o que eu quero dizer realmente com este post, é pra vocês virem mais aqui nos próximos 20 dias (que é a quantia miserável que eu tenho de folga). Atualizações mais constantes estão vindo por aí... Vou continuar o post com minhas lembranças musicais e escrever um outro profundamente analítico sobre a nova sensação suburbana brasileira: Rebelde, a Malhação mexicana!

Krash desocupado, leitores contentes. Olha que beleza!


Agora me dêem licença que eu vou assistir "Procurando Nemo" com o meu irmão.

Despejado por Krash @ 11:15
 

E o carnaval de vocês, como foi? Espera que tenha sido certinho.

Beberam? Aposto que sim. Curtiram? Claro. Pegaram alguém? Duvido muito... Vocês leitores do C&L são todos uns freaks. Eu soube de um que ligou pra um amigo só pra fazer a piada da Mangueira. Sério, vocês são doentes.

Mas enfim, espero que tenha sido melhor que o meu. Não que tenha sido ruim... Pelo contrário. Mas eu poderia dividi-lo em duas partes: Uma muito boa, que eu não vou revelar o motivo... Não vou, já disse.
E outra que foi extremamente chata, entendiante, e pq não dizer, escrota.
Trabalhos de faculdade, filhotes. Sério, se tem alguém aí fazendo o ensino médio ou cursinho, fiquem onde estão. Vocês não vão querer entrar na faculdade. Lean, desista. Pare agora mesmo. Aliás, lembrei que você vai cursar filosofia... Então continue, isso não altera nada.

Gastar um carnaval com estudos é algo que só uma mente doentia pode conceber.
Mas se é que algo ainda compensa, entro em férias na segunda-feira... Então, enquanto vocês estarão indo para suas ocupações na semana que vem, eu estarei assistindo Bob Esponja e comendo biscoito tortinhas.

Mas digam nos comentários... Como foi o carnaval de vocês?

Despejado por Krash @ 15:06
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Críticas, trapaças e dois canos fumegantes.
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